SP: Implantação de Câmeras em Fardas Reduz Letalidade Policial

São Paulo, 2 de setembro de 2025 – A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo divulgou hoje dados que indicam uma redução de 35% na letalidade policial nos batalhões que utilizam câmeras nas fardas, em comparação com o mesmo período do ano passado. A análise abrange o período de janeiro a agosto e compara os resultados entre as unidades que já implementaram o sistema e aquelas que ainda não o adotaram.

Impacto e Análise dos Dados

De acordo com o relatório, o número de ocorrências com mortes decorrentes de intervenção policial diminuiu drasticamente nas áreas cobertas pelo programa “Olho Vivo”. A queda na letalidade é acompanhada por uma redução de 15% no número de denúncias de violência policial nessas mesmas áreas.

“Esses números confirmam a eficácia das câmeras corporais como ferramenta de controle e transparência na atuação policial”, afirmou o Secretário de Segurança Pública, durante coletiva de imprensa. “O objetivo é garantir a segurança tanto da população quanto dos nossos agentes, reduzindo a violência e aumentando a confiança na polícia.”

Debate e Controvérsia

Apesar dos resultados positivos, a implementação das câmeras corporais enfrenta resistência por parte de alguns setores da polícia e da sociedade. Críticos argumentam que a medida inibe a ação dos policiais e dificulta o combate ao crime. Entidades de defesa dos direitos humanos, por outro lado, defendem a expansão do programa para todo o estado, como forma de garantir a responsabilização dos agentes e reduzir a violência.

Próximos Passos

O governo estadual anunciou que pretende expandir o programa para todas as unidades da Polícia Militar até o final de 2026. Paralelamente, será realizado um estudo aprofundado sobre o impacto das câmeras no desempenho policial e na segurança pública, buscando aprimorar o sistema e garantir sua efetividade.

• Câmeras corporais: Redução da letalidade policial.
• Transparência: Aumento da confiança na polícia.
• Segurança: Proteção de policiais e cidadãos.
• Debate: Resistência e apoio à medida.