A man humorously wears a DIY protective bag mask against a blue background.

Pesquisa revela aumento do uso de máscaras fora da pandemia

Um estudo recente da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) revela que o uso de máscaras faciais, popularizado durante a pandemia de COVID-19, não desapareceu com o fim da emergência sanitária. Pelo contrário, persiste como uma estratégia de proteção individual em diversas situações cotidianas.

Motivações além da COVID-19

A pesquisa, que ouviu mais de 2 mil pessoas em 15 capitais brasileiras, identificou que a principal motivação para o uso contínuo de máscaras é a proteção contra a poluição do ar, especialmente em grandes centros urbanos. Outro fator relevante é a prevenção de alergias respiratórias, impulsionada pelo aumento da incidência de pólen e outros alérgenos devido às mudanças climáticas.

“Observamos que as pessoas incorporaram a máscara como um acessório de saúde, similar ao uso de protetor solar. Há uma percepção de que ela oferece uma barreira física contra agentes nocivos presentes no ar”, explica a Dra. Ana Paula Soares, coordenadora do estudo.

Impacto no comércio e saúde pública

O uso contínuo de máscaras tem gerado impactos no mercado, com o surgimento de modelos mais confortáveis, estilosos e com tecnologias que prometem maior proteção. A indústria têxtil e farmacêutica têm investido em pesquisas para desenvolver produtos mais eficientes e adaptados às novas demandas dos consumidores.

No âmbito da saúde pública, especialistas alertam para a importância de se utilizar máscaras adequadas e de descartá-las corretamente, a fim de evitar a proliferação de bactérias e outros microrganismos. Além disso, ressaltam que a máscara não substitui outras medidas preventivas, como a vacinação e a higiene das mãos.

  • Poluição do ar: principal motivação para o uso.
  • Alergias: outro fator relevante, principalmente em períodos de crise.
  • Novos modelos: mercado aposta em máscaras mais tecnológicas e confortáveis.

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