A serious man in a suit sitting at a table with papers, evoking a corporate or mobster vibe in an elegant, dimly lit room.

Cresce o número de denúncias de violência obstétrica no SUS

Um levantamento exclusivo obtido pelo G1 revela um aumento preocupante no número de denúncias de violência obstétrica registradas em hospitais públicos de todo o país. Os dados, compilados a partir de registros de ouvidorias do SUS e ações judiciais, indicam um crescimento de 35% nos últimos dois anos.

O que é violência obstétrica?

A violência obstétrica é definida como qualquer ato praticado por profissionais de saúde durante a gravidez, parto ou pós-parto que cause dor, sofrimento físico ou psicológico à mulher. As práticas incluem desde xingamentos e humilhações até procedimentos desnecessários e realizados sem consentimento da paciente, como a episiotomia (corte no períneo) e a manobra de Kristeller (pressão sobre a barriga da mãe).

Impacto nas Vítimas e Busca por Justiça

O impacto da violência obstétrica vai além do momento do parto. Muitas mulheres relatam traumas psicológicos duradouros, dificuldades de amamentação e problemas de relacionamento com seus bebês. A crescente conscientização sobre o tema tem levado mais vítimas a buscar reparação na Justiça.

O que dizem as autoridades?

O Ministério da Saúde se manifestou sobre o assunto, afirmando que está intensificando a capacitação de profissionais de saúde e a fiscalização dos serviços de obstetrícia. A pasta também anunciou a criação de um canal de denúncias específico para casos de violência obstétrica.

O papel da sociedade civil

Organizações da sociedade civil têm desempenhado um papel fundamental na denúncia da violência obstétrica e no apoio às vítimas. Através de campanhas de conscientização e assistência jurídica, essas organizações buscam garantir que os direitos das mulheres sejam respeitados durante a gravidez e o parto.

  • Keywords: violência obstétrica, SUS, denúncias, parto, direitos da mulher, saúde, hospitais públicos, justiça, trauma, vítimas, Ministério da Saúde, ouvidoria, gravidez.

Publicar comentário