Alimentos ultraprocessados disparam obesidade infantil no país
Um estudo inédito divulgado hoje revela um aumento alarmante no consumo de alimentos ultraprocessados entre crianças e adolescentes no Brasil, com graves consequências para a saúde pública. A pesquisa, realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), aponta para uma forte correlação entre o consumo desses produtos e o aumento da obesidade infantil, além de um maior risco de desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) como diabetes tipo 2 e hipertensão.
Impacto no Desenvolvimento Infantil
O levantamento analisou dados de milhares de famílias em todo o país e constatou que o consumo de alimentos como biscoitos recheados, salgadinhos, refrigerantes e macarrão instantâneo cresceu significativamente na última década. Especialistas alertam que esses produtos, ricos em açúcar, sódio e gorduras saturadas, prejudicam o desenvolvimento saudável das crianças e contribuem para o surgimento de hábitos alimentares inadequados que se perpetuam na vida adulta.
Regulamentação e Educação Alimentar
Diante desse cenário preocupante, pesquisadores e organizações da sociedade civil defendem a implementação de medidas urgentes para reverter essa tendência. Entre as propostas, destacam-se a regulamentação da publicidade de alimentos ultraprocessados direcionada a crianças, a implementação de políticas de educação alimentar nas escolas e a criação de incentivos para a produção e o consumo de alimentos frescos e minimamente processados. “É fundamental que o governo e a sociedade se unam para proteger a saúde de nossas crianças e garantir um futuro mais saudável para o Brasil”, afirma Ana Paula Bortoleto, pesquisadora do Idec e uma das autoras do estudo.
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