Police officer escorting suspect as lawyer observes during interrogation.

Megaoperação desarticula esquema de lavagem de R$500 milhões

PF e Receita desmantelam esquema de lavagem de dinheiro

Uma megaoperação conjunta da Polícia Federal (PF) e da Receita Federal (RF) deflagrada na manhã desta sexta-feira, 18 de outubro de 2025, desarticulou uma complexa organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas e de crimes de corrupção. A investigação, que durou cerca de dois anos, identificou a movimentação de aproximadamente R$ 500 milhões através de empresas de fachada e contas bancárias no Brasil e no exterior.

A operação, batizada de ‘Fortuna Oculta’, cumpriu mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva em quatro estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. De acordo com a PF, foram apreendidos veículos de luxo, imóveis, obras de arte e dinheiro em espécie. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados para não prejudicar o andamento das investigações.

“Essa organização criminosa utilizava uma sofisticada rede de empresas fantasmas para ocultar a origem ilícita dos recursos”, explicou o delegado responsável pela investigação, Dr. Ricardo Albuquerque, em coletiva de imprensa. “O dinheiro era ‘lavado’ através da compra e venda de imóveis, empresas de construção civil e até mesmo investimentos no mercado financeiro”.

Impacto da Operação

A ‘Fortuna Oculta’ representa um duro golpe no crime organizado e demonstra a eficiência da cooperação entre a Polícia Federal e a Receita Federal no combate à lavagem de dinheiro. A apreensão dos bens e o bloqueio das contas bancárias da organização criminosa têm um impacto significativo na sua capacidade de atuação.

Especialistas em segurança pública afirmam que o combate à lavagem de dinheiro é fundamental para descapitalizar o crime organizado e reduzir a violência. O dinheiro lavado financia o tráfico de drogas, o contrabando de armas e outros crimes graves.

  • Apreensão de bens de alto valor.
  • Prisões preventivas de líderes da organização.
  • Bloqueio de contas bancárias no Brasil e no exterior.
  • Cooperação entre PF e Receita Federal.

A Polícia Federal informou que as investigações continuam para identificar outros membros da organização criminosa e recuperar mais ativos ilícitos. A Receita Federal está atuando na análise da documentação apreendida para identificar possíveis crimes fiscais e tributários.

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