MG: Polícia prende suspeitos de fraudar auxílio emergencial
BELO HORIZONTE – Uma operação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), deflagrada nesta quarta-feira (3), prendeu 12 pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de fraude ao auxílio emergencial do governo federal. A ação, batizada de ‘Mãos Limpas’, cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão em diversas cidades do estado, incluindo Belo Horizonte, Contagem e Uberlândia.
Prejuízo Milionário
Segundo a PCMG, a quadrilha desviou cerca de R$ 5 milhões através da utilização de dados de pessoas falecidas e de ‘laranjas’ para cadastro e recebimento indevido do benefício. Os criminosos falsificavam documentos e criavam contas bancárias em nome de terceiros para sacar o dinheiro.
“O esquema era sofisticado e contava com a participação de diversos membros, cada um com uma função específica”, explicou o delegado responsável pela operação, Dr. Marcos Silva. “Havia pessoas responsáveis por coletar os dados das vítimas, outras por falsificar os documentos e outras por sacar o dinheiro.”
Impacto Social
O desvio de recursos do auxílio emergencial, criado para amparar famílias em situação de vulnerabilidade durante a pandemia, causa um impacto social significativo, privando pessoas que realmente necessitam do benefício. Além do prejuízo financeiro direto, a fraude mina a confiança da população nas instituições e nos programas sociais.
Investigações em Andamento
As investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos no esquema e para rastrear o destino do dinheiro desviado. Os presos responderão por crimes como estelionato, falsificação de documentos, lavagem de dinheiro e organização criminosa. As penas, somadas, podem ultrapassar 20 anos de prisão.
- Auxílio Emergencial: Fraudes prejudicam quem precisa.
- PCMG: Operação combate corrupção.
- Prejuízo: Milhões desviados da população.
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