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Polícia do Rio usa IA para prever rotas do tráfico

RIO DE JANEIRO — A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ) começou a utilizar um sistema de inteligência artificial (IA) para prever rotas e horários de transporte de drogas em áreas conflagradas da cidade. O projeto, em fase inicial de implementação, analisa dados históricos de ocorrências, informações de inteligência e padrões de tráfego para gerar mapas de risco e alertar as equipes em tempo real.

Como funciona a IA?

O sistema, desenvolvido em parceria com uma empresa de tecnologia israelense, cruza dados de diversas fontes, incluindo:

  • Histórico de apreensões de drogas
  • Localização de bocas de fumo
  • Movimentação de veículos suspeitos
  • Informações de redes sociais
  • Dados de GPS de viaturas

Com base nessa análise, a IA cria modelos preditivos que indicam as rotas mais prováveis de serem utilizadas pelo tráfico, bem como os horários de maior atividade. Essa informação é então repassada para as equipes em campo, que podem se posicionar estrategicamente para interceptar os criminosos.

Impacto na segurança pública

Segundo o comando da PMERJ, a utilização da IA já demonstra resultados promissores. Nas últimas semanas, o número de apreensões de drogas aumentou significativamente em áreas onde o sistema está sendo utilizado. Além disso, a tecnologia permite que a polícia atue de forma mais preventiva, evitando confrontos e protegendo a população.

“Estamos utilizando a tecnologia para otimizar nossos recursos e direcionar nossos esforços para onde eles são mais necessários”, afirmou o Coronel Silva, comandante-geral da PMERJ, em coletiva de imprensa nesta manhã. “Acreditamos que a IA pode ser uma ferramenta fundamental para reduzir a violência e garantir a segurança da população do Rio de Janeiro.”

Desafios e controvérsias

Apesar dos benefícios potenciais, a utilização da IA na segurança pública também levanta questões importantes sobre privacidade e viés algorítmico. Especialistas alertam para a necessidade de garantir que o sistema seja utilizado de forma ética e transparente, evitando discriminação e abusos. A PMERJ garante que o sistema está sendo monitorado de perto para garantir que ele esteja sendo utilizado de forma justa e imparcial.

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